Janeiro é tradicionalmente o mês de fazer planos e traçar metas, tanto no âmbito profissional quanto pessoal. Mas você sabia que ele também é conhecido como Janeiro Branco? Essa campanha global chama atenção para a importância do cuidado com a saúde mental.
Será que metas e saúde mental estão relacionadas? Para mim, estão completamente conectadas. Quando não alcanço minhas metas, minha saúde mental sofre. Por outro lado, a pressão interna de cumpri-las pode gerar ansiedade e frustração, algo que já experimentei em anos anteriores.
Nesse sentido, resolvi adotar um planejamento diferente para este ano, na tentativa de evitar cobranças excessivas e sentimentos negativos. Durante o processo, fiz algumas reflexões e cheguei a conclusões importantes:
Como transformei meu planejamento de metas
- Foco no CPF, Não no CNPJ
Antes, eu tratava minhas metas pessoais como se fossem metas corporativas, repletas de OKRs e expectativas inalcançáveis. Ao revisar os planejamentos anteriores, percebi que eles eram, muitas vezes, utópicos e desconectados da minha rotina real. Dessa forma, estabeleci metas factíveis e adaptadas ao meu dia a dia. - Metas Diárias e Mensais para um Planejamento Realista
Se o erro do passado foi criar objetivos que não cabiam na rotina, este ano decidi quebrá-los em pequenos passos diários e mensais. Assim sendo micro objetivos me ajudam a manter o foco sem a sensação de estar constantemente “correndo atrás”. Pequenas conquistas diárias formam grandes resultados ao longo do tempo. - Substituindo Frases que Me Ferem por Autoacolhimento
Frases como “Preciso emagrecer X quilos” eram comuns nos meus planejamentos, mas traziam mais dor que motivação. Este ano, mudei para algo mais acolhedor, como “Fazer exercícios diariamente e me alimentar melhor”. Essa mudança simples transformou o peso de uma obrigação em um convite ao cuidado.
Resultados das metas na prática
Com toda a certeza essas mudanças, aparentemente simples, têm feito uma diferença enorme. Cumprir metas diárias me deixa com um sentimento de realização e alegria. Em geral, essa positividade cria um efeito cascata: quando termino um dia bem, me sinto motivada para continuar no dia seguinte.
Mais importante ainda, minha saúde mental está sendo beneficiada. No geral estou aprendendo a me acolher, aceitando que nem todos os dias são perfeitos e que está tudo bem. Entender e respeitar meus limites tem sido essencial para focar no que realmente importa.
E a longo prazo?
Não sei se conseguirei manter esse planejamento durante o ano inteiro, mas estou focada no hoje. Cada dia é uma nova chance de fazer algo bom por mim mesma. Para mim, tem funcionado, mas sei que cada pessoa precisa encontrar o que melhor se adapta à sua realidade.
E você?
Já experimentou criar um planejamento diário? Como tem sido para você? Compartilhe nos comentários, vou adorar saber!
Aproveite para escutar: As pequenas alegrias da vida adulta! — Emicida
Feliz Ano Novo💜
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