Catarina Barbosa

Um blog dedicado a compartilhar vivências e reflexões sobre luto, sexualidade, gênero e raça, explorando as diversas camadas que moldam nossa existência com sensibilidade e profundidade.

Metas e Saúde Mental

Janeiro é tradicionalmente o mês de fazer planos e traçar metas, tanto no âmbito profissional quanto pessoal. Mas você sabia que ele também é conhecido como Janeiro Branco? Essa campanha global chama atenção para a importância do cuidado com a saúde mental.

Será que metas e saúde mental estão relacionadas? Para mim, estão completamente conectadas. Quando não alcanço minhas metas, minha saúde mental sofre. Por outro lado, a pressão interna de cumpri-las pode gerar ansiedade e frustração, algo que já experimentei em anos anteriores.

Imagem promovendo o Janeiro Branco, mês dedicado à saúde mental e bem-estar, destacando a importância de cuidar da mente e das emoções para uma vida saudável.

Nesse sentido, resolvi adotar um planejamento diferente para este ano, na tentativa de evitar cobranças excessivas e sentimentos negativos. Durante o processo, fiz algumas reflexões e cheguei a conclusões importantes:

Como transformei meu planejamento de metas

  1. Foco no CPF, Não no CNPJ
    Antes, eu tratava minhas metas pessoais como se fossem metas corporativas, repletas de OKRs e expectativas inalcançáveis. Ao revisar os planejamentos anteriores, percebi que eles eram, muitas vezes, utópicos e desconectados da minha rotina real. Dessa forma, estabeleci metas factíveis e adaptadas ao meu dia a dia.
  2. Metas Diárias e Mensais para um Planejamento Realista
    Se o erro do passado foi criar objetivos que não cabiam na rotina, este ano decidi quebrá-los em pequenos passos diários e mensais. Assim sendo micro objetivos me ajudam a manter o foco sem a sensação de estar constantemente “correndo atrás”. Pequenas conquistas diárias formam grandes resultados ao longo do tempo.
  3. Substituindo Frases que Me Ferem por Autoacolhimento
    Frases como “Preciso emagrecer X quilos” eram comuns nos meus planejamentos, mas traziam mais dor que motivação. Este ano, mudei para algo mais acolhedor, como “Fazer exercícios diariamente e me alimentar melhor”. Essa mudança simples transformou o peso de uma obrigação em um convite ao cuidado.
Um caderno com uma lista de “PARA FAZER” diz: 1. ACORDAR, 2. CAFÉ, 3. O RESTO. Uma caneta está ao lado do caderno.

Resultados das metas na prática

Com toda a certeza essas mudanças, aparentemente simples, têm feito uma diferença enorme. Cumprir metas diárias me deixa com um sentimento de realização e alegria. Em geral, essa positividade cria um efeito cascata: quando termino um dia bem, me sinto motivada para continuar no dia seguinte.

Mais importante ainda, minha saúde mental está sendo beneficiada. No geral estou aprendendo a me acolher, aceitando que nem todos os dias são perfeitos e que está tudo bem. Entender e respeitar meus limites tem sido essencial para focar no que realmente importa.

E a longo prazo?

Não sei se conseguirei manter esse planejamento durante o ano inteiro, mas estou focada no hoje. Cada dia é uma nova chance de fazer algo bom por mim mesma. Para mim, tem funcionado, mas sei que cada pessoa precisa encontrar o que melhor se adapta à sua realidade.

E você?

Já experimentou criar um planejamento diário? Como tem sido para você? Compartilhe nos comentários, vou adorar saber!

Aproveite para escutar:  As pequenas alegrias da vida adulta! — Emicida

Feliz Ano Novo💜

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *